Gosto de andar na maioria dos casos, sem destino e sem planos. Nos horários em que não há ninguém, noite ou manhã, é interessante ver diferentes pontos da cidade sem pessoas.

Como por exemplo o centro da cidade, que a tarde parece um formigueiro, nas noites de inverno que arde a pele e boca, queima a minha alma de felicidade ao me redescobrir, curtindo uma sensação que quase nunca se sente na correria rotineira.
A sensação de estar você e somente você, ninguém para reclamar, falar e celulares desligados. Sem hora pra voltar, sem hora pra se encontrar na cidade, até o nascer do sol. Andar sem ter medo, fingir que o mundo é seguro e confiar na sorte.
Ando sempre por ai, pensando em descobrir algo mais, pensando em ser algo menos e tentando achar mais tempo para viver.
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