quarta-feira, 21 de julho de 2010

Amor pra mim

Alguns costumam falar que amor é como ser guiado num carro por outra pessoa com os olhos fechados, mas que maneira estranha de ver o amor. Por um lado não está errado tal ideia, afinal amar é confiar e fechar os olhos apenas pra viver com outra pessoa, é sentir milhões de sensações, até mesmo o medo vem nesses momentos de amor.
É engraçado descrever sentimentos, você nunca sabe ao certo com que sensação comparar. Você jamais pode compará-lo com a primeira vez que tomou sorvete, ou então com a primeira vez que foi ao hospital. É um misto de sentimentos num só momento, num só dia, passa da alegria, vai pela saudade, volta na insegurança e repete ou muda de novo.
Ter um amor é viver de forma diferente todos os dias, tem dias que vocês ri e chora ao mesmo tempo, me lembro de tantas coisas boas juntos, gosto de relembrar momentos, é como ter um pote de sorvete e saborear todos os dias um pouquinho da sensação. As nossas chuvas, nossos amores, carícias, cada toque ou risada, cada lágrima trazem um pouco de você em mim.
Eu me lembro todas as vezes que me fez rir, como quando sem querer quis fazer 15 cursos de uma só vez, quando me fez dançar em praça, quando brigou falando que eu tinha vergonha de você, quando vez voz de criança porque eu estava brava.
É bom andar num carro assim, mas tem dias em que você chora também, afinal nem tudo são flores, mas eu não ligo consumo cada parte do meu corpo com esse amor, com o friozinho que começa na pontinha do pé e vai subindo até a barriga. É sempre assim, eu espero que certas coisas não mudem.

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