Era aproximadamente onze horas, naquela noite chovia, chovia tanto que ela pensava que seria capaz de encher milhares de rios. Era o grande dia, o ônibus acabará de partir e eles saltaram, voltavam pelas ruas onde não havia ninguém, afinal a chuva prendia qualquer um em casa.
Sem nenhum pretesto, era o primeiro encontro, ele sorriu com todo o carinho que alguém podia ter, ela apenas se escondeu por entre os cabelos, mas jamais lhe faltará carinho, mesmo sem o sorriso.
Ele sem seu habitual guarda-chuva, se habituará ao dela, dividiam aqueles simples objeto, como se dividissem algo realmente maior, como quando um casal se senta em uma mesinha e admira o outro disfarçadamente. Ele disfarçou o motivo de colocar seus braços por entre os ombros dela, falando apenas que achava assim mais fácil, ela fingiu não perceber que tudo aquilo na verdade era como oo primeiro encontro, concordou após alguns segundos pensando, vieram assim pela rua molhados mas isso não fazia a mínima diferença mais, ela se sentia aquecida com o abraço e ele se sentia completo com a presença dela.
Me lembro bem, que ao fim da rua, ela já havia de se molhado inteira, não mais fazia diferença o guarda chuva, ele se despediu e novamente sorriu.
Ela ao entrar pensou: "Por dentro de toda a tempestade parecia um dia de sol, como quando o sorriso de alguém te ilumina, o dele realmente me iluminou, ainda ilumina, não como no dia de chuva, mas ainda é com o mesmo carinho e ternura."
E sempre quando chover, eles lembraram um do outro, mesmo longe, mesmo distante, lembraram por muitos anos, e eu escrevi isso, pra não esquecer de lembrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário