Caso de delegados que deixaram escrivã nua é arquivadoA Corregedoria da Polícia Civil arquivou o inquérito que investigava dois delegados suspeitos de abuso de autoridade durante a prisão de uma escrivã de polícia que atuava na zona sul de SP.
Conforme a denúncia, os policiais Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, ambos da Corregedoria, tiraram a calça e a calcinha de uma escrivã que era investigada pelo crime de concussão, quando um servidor exige o pagamento de propina.
O caso aconteceu em junho de 2009. Ao longo dos 12 minutos do vídeo, a escrivã diz que os delegados poderiam revistá-la, mas que só retiraria a roupa para policiais femininas. Mas nenhuma investigadora da corregedoria foi até o local para acompanhar a operação.
Sem roupaA escrivã foi presa em flagrante e, após responder a processo interno, acabou sendo demitida pela Polícia Civil. No mês seguinte, seus advogados recorreram da decisão.
"Foi um excesso desnecessário. Ela só não queria passar pelo constrangimento de ficar nua na frente de homens", disse o advogado Fábio Guedes da Silveira.
Para a Corregedoria, não houve excessos na ação dos dois delegados. Segundo a corregedora Maria Inês Trefiglio Valente, eles agiram "dentro do poder de polícia".
O promotor Everton Zanella foi ouvido no inquérito que investigou os policiais e disse que a retirada da roupa foi uma consequência do transcorrer da operação.
"Houve apenas um pouco de excesso na hora da retirada da calça da escrivã, todavia, em nenhum momento vislumbrei a intenção do delegado que comandava a operação de praticar qualquer ato contra a libido da escrivã", disse o promotor no inquérito.
PROCESSO
Além de ser expulsa, a escrivã responde a um processo criminal. A primeira audiência do caso só deverá ocorrer em maio, conforme seus advogados.
Os delegados Eduardo Filho e Gustavo Gonçalves continuam trabalhando na Corregedoria da Polícia Civil. A corregedora os caracterizou como policiais "corajosos e destemidos". AFolha não localizou os dois policiais neste sábado para comentar o assunto.
Primeiro que a escrivã tem que se fuder mesmo!
ResponderExcluirSegundo que bandido tem que tomar no cu e ser humilhado!
Terceiro, a mídia defende muito os oportunistas e você é mais uma garota que defende o ideal da mídia!
Nenhuma agressão se justifica através de outra. Não é porque ela cometeu um erro que outra pessoa deve vim e fazer o que foi feito.
ResponderExcluirColoque uma parente sua ali, talvez uma irmã ou uma mãe e veja o quão nojenta parece essa ação policial. Não sou uma garota que defendo o ideal da mídia, porque nem TV gosto acho manipulação demais, só não acho justo que uma moça sofra isso enquanto engravatados saem do plenário com dinheiro na meia e nas cuecas e nada é feito, nem mesmo a prisão. Esse vídeo e matéria servem para mostrar o quão errada é a lei atual, exagerada com a população de classe média ou baixa e impune para CLASSE ALTA.
E sim foi um comportamento abusivo!